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Qual o impacto do assédio moral nas relações de trabalho?


Recentemente tive a oportunidade de conduzir em parceria com minha sócia Debora Gaudencio um talk numa grande empresa de bens de consumo para falar sobre como líderes mais conscientes podem lidar com o Assédio Moral e seus impactos, um tema tão delicado nas Organizações hoje em dia.


Segundo uma pesquisa feita pela ICTS Protivit – consultoria de gestão de risco, o número de registro de casos de assédio aumentou em 187% nos últimos 5 anos.


Mais empresas têm adotado a prática de implementar canais de denúncias de forma corporativa e cada vez mais as pessoas têm levado esse tema para conhecimento das áreas responsáveis.


Os impactos relacionados à prática de assédio são vários:


  • Estresse emocional

  • Adoecimento físico e psíquico

  • Afastamentos

  • Agressões no ambiente de trabalho, decorrentes da raiva e das emoções negativas que a pessoa é submetida

  • Baixa produtividade

  • Agravamento dos transtornos psiquiátricos

  • Implicações de ordem legal

As pessoas que sofrem esse tipo de agressão, mesmo com canais corporativos, normalmente têm dificuldade de falar no assunto, por vergonha, medo ou insegurança, e por vezes não encontram em seu local de trabalho um espaço de confiança para tratar o assunto, o que agrava ainda mais o problema.

Muitos destes comportamentos são iniciados por microagressões em que os indivíduos são diminuídos, negligenciados, ignorados, excluídos, desconsiderados, etc.

Como os líderes podem evitar o Assédio Moral nas organizações?


  • Reconhecendo as suas próprias fragilidades e os pontos de melhoria e procurando se desenvolver;

  • Desenvolvendo a capacidade de escuta e aceitando feedbacks;

  • Reconhecendo e valorizando os esforços da equipe;

  • Fazendo críticas ao trabalho e não à pessoa;

  • Sendo flexível, adaptando contextos e demandas;

  • Tratando a todos com respeito e equidade;

  • Cobrando uma postura adequada (de acordo com valores da empresa) do seu time.


O líder é exemplo e seus comportamentos pessoais podem se tornar comportamentos organizacionais, caso não sejam bem direcionados.


Acreditamos que a educação e conhecimento sobre este tema, elimina ou, pelo menos, minimiza práticas danosas ao ambiente organizacional.


Como a sua empresa tem tratado essa temática?


Michele Crevelaro é cofundadora, Coach e Facilitadora na Eight.

Também atua como psicóloga clínica e orientadora vocacional. Acredita que estamos neste mundo para evoluirmos e que isso só é possível por meio das relações humanas.

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