Como razão, emoção e espiritualidade se integram para tornar o ser humano altamente inteligente
“Sendo novos, sem nome, difíceis de entender, nós, filhos prematuros de um futuro ainda não provado, precisamos de uma nova meta e também de um novo meio.”
Friederich Nietzsche
Há alguns anos venho sendo convidada pela vida a ressignificar muitos aspectos da minha existência, principalmente meu trabalho, meu estilo de vida e meus relacionamentos.
Desde antes de ter feito minha transição de vida e trabalho (que se materializou em 2015), venho me questionando profundamente sobre coisas fundamentais como o meu propósito nesse planeta, o significado do trabalho na minha vida, o legado que estou construindo, com quem e como quero me relacionar, qual estilo de vida faz sentido para mim hoje, como quero contribuir para o mundo ser um lugar melhor para se viver, entre outras tantas perguntas.
Pelo “amor” ou pela “dor”, sinto que meu olhar para a vida e meus valores vem mudando de forma significativa nos últimos anos. Alguns podem chamar esse movimento de experiência de vida, outros simplesmente de maturidade, mas eu gosto de olhar para isso como um caminho de desenvolvimento da inteligência espiritual.
Mas afinal, o que é um ser humano inteligente?
No início do século XX, para se considerar uma pessoa inteligente bastava saber qual era o tamanho do seu QI, Quociente de Inteligência, indicador criado por psicólogos e medido por meio de aplicação de testes de capacidade cognitiva para se identificar as pessoas mais brilhantes e destacadas.
Os testes de QI foram inicialmente aplicados pelo exército americano para selecionar os novos oficiais e mais tarde esta prática se tornou universal quando começaram a ser aplicados também em universidades e empresas para selecionar os candidatos mais aptos para ocupar as vagas disponíveis.
Naquela época, acreditava-se que bastava olhar para os aspectos mais concretos e objetivos do ser humano para considerar uma pessoa inteligente, já que este era o único indicador disponível. O QI mensurava um tipo de inteligência específica - a racional, lógica e linear, muito valorizada para resolução de problemas lógicos e desenvolvimento de pensamento estratégico.
Com o passar do tempo, foi se percebendo que somente o QI não era suficiente para dizer que alguém era inteligente, faltavam aspectos mais sutis, intangíveis, menos concretos ou mensuráveis, ligados às nossas emoções e à nossa capacidade de relacionamento com outras pessoas.
Em 1920, Robert Thorndike usou pela primeira vez o termo Inteligência Social para descrever a capacidade de compreender e motivar os outros.
Em 1940, David Wechsler descreveu a influência dos fatores não-intelectuais sobre o comportamento inteligente e defendeu que os modelos de inteligência ainda não estariam completos sem considerar estes aspectos mais sutis.
Em 1983, Howard Gardner criou a teoria das Inteligências Múltiplas (1), incluindo tanto os conceitos de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender a si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e motivações), quanto os de inteligência interpessoal (capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos dos outros).
Por volta dos anos 80 surgiram muitos estudos e teorias a respeito da Inteligência Emocional, mas foi Daniel Goleman quem levou a fama no começo da década de 90 com a publicação de seu livro que se tornou best seller.
Goleman define a Inteligência Emocional como sendo a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos já que a maioria das situações de trabalho envolve relacionamentos entre as pessoas e os indivíduos que possuem estas qualidades humanas mais desenvolvidas tem mais chance de obter sucesso e de se destacar.
Expressões como empatia, autoconhecimento, controle emocional, compaixão, motivação, relacionamento interpessoal, entre tantas outras, passaram a fazer parte da agenda de desenvolvimento das Organizações.
Percebeu-se que pessoas e líderes inspiradores que entendem de gente, são os que tem maior grau de QE (Quociente Emocional) e criam os melhores ambientes de trabalho, promovem o desenvolvimento das pessoas e na maior parte dos casos, obtém resultados de negócio superiores e mais sustentáveis.
Durante bons anos acreditou-se que o QI (razão) e o QE (emoção) resumiriam tudo e explicariam perfeitamente o que é uma pessoa inteligente.
Mas ainda faltava algo, alguma peça do quebra cabeça ainda não estava encaixada. Conhecimentos antigos da humanidade e descobertas recentes da neurociência já transcendiam esses conceitos sobre inteligência humana.
A moderna crise do sentido
“Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo.”
Viktor Frankl
Com os avanços da ciência trazidos a passos largos pela revolução industrial, vivemos uma era de grandes conquistas tecnológicas proporcionadas pelo intensivo uso de nosso QI. Com o passar dos anos, a aplicação da nossa inteligência racional nos permitiu reduzir trabalhos operacionais, ampliar a geração de riquezas, aumentar nossa qualidade de vida e longevidade.
Por outro lado, nunca fomos seres tão vazios de sentido e significado. A definição dominante da “riqueza” que vem sendo gerada pelos avanços científicos e tecnológicos da humanidade tem sido reduzida apenas à “riqueza material”. Tal fato reflete a cultura econômica que deu origem à nossa sociedade, enfatizando em primeiro lugar o acúmulo de “uma grande quantidade de dinheiro”.
É isso temos perseguido há anos, a riqueza material tem sido o maior sinônimo de sucesso na sociedade moderna.
Durante décadas, operamos com este tipo de consciência. Vivemos presos em nossas jaulas existenciais, em um mundo cada vez mais competitivo, egoísta, materialista, consumista e com uma relação utilitarista com a natureza, nos fazendo esquecer que fazemos parte dela.
Quantos de nós vive ou viveu durante muito tempo sem consciência do seu papel no mundo, sem pensar em um propósito maior para estar aqui nesse planeta? A vida não pode ser só trabalhar, ganhar dinheiro e pagar as contas.
A cultura moderna é egocentrada e espiritualmente esvaziada de sentido, cheia de certezas, com muitas respostas e com poucas perguntas. Perdemos o senso de valores humanos fundamentais e vivemos apenas o imediato, o pragmático, o visível e o material.
Também não é à toa que a busca obsessiva pela saúde nos faz seres cada vez mais doentes. Queremos erradicar da nossa vida as doenças sem entender o que exatamente elas estão querendo nos sinalizar. Colocamos mais foco em tratar as doenças do que em promover a saúde. Queremos retardar o envelhecimento para nos sentirmos poderosos. Apegamo-nos a todas as novas modas sobre saúde, dietas e programas de condicionamento físico para nos manter sempre ocupados e com a falsa sensação de controle da nossa “máquina”. Não que cuidar do nosso corpo não seja algo fundamental, mas como será que estamos cuidando da nossa alma, do nosso espírito?
O “Ponto de Deus” no cérebro
Onde neurociência e espiritualidade se encontram
Recentes descobertas da ciência trouxeram à luz necessidades humanas mais profundas.
Na década de 90 estudos científicos conduzidos pelo neuropsicólogo Michael Persinger e o neurologista Vilayanu Rama Chandran da Universidade da Califórnia identificaram o “Ponto de Deus” no nosso cérebro, uma área localizada entre conexões neurais nos lobos temporais – região acima das orelhas responsável pelo reconhecimento visual e percepção auditiva, também ligada à memória e às emoções. Esta área seria também responsável pelas experiências espirituais das pessoas. Na realização de exames de imagens quando os pacientes pesquisados participavam de discussões sobre temas espirituais, esta área se iluminava.
Foi interessante perceber que essa determinada atividade cerebral tem sido ligada há anos às visões místicas de epiléticos e de usuários de LSD, mas o trabalho dos cientistas foi o primeiro a demonstrar que também acontecem em pessoas normais quando abordam temas ligados à espiritualidade.
Tais estudos não comprovam necessariamente a existência de Deus, mas demonstram que o cérebro humano evolui quando nos fazermos perguntas existenciais profundas sobre sentido da vida e valores mais elevados.
Mas afinal, o que é espiritualidade?!
É muito comum a palavra espiritualidade ser imediatamente associada a misticismo, fenômenos paranormais, religiões ou à religiosidade de uma pessoa, causando certo desconforto em quem não é muito afeito a estes temas. Isso traz um viés que nos impede de enxergar a beleza e a essência do real significado da palavra e o quão importante este conceito é para a existência humana.
A palavra espiritual deriva do latim spiritus que significa respiração, exalação, princípio vital, o sopro da vida ou “aquilo que dá vida ou vitalidade a um sistema”.
A espiritualidade pode ser definida como uma "propensão humana a buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem a materialidade e à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio". A espiritualidade pode ou não estar ligada a uma vivência religiosa. Toda vivência religiosa é espiritual, mas nem tudo que é espiritual é necessariamente religioso.
A espiritualidade nem mesmo requer a crença em algum Deus, podemos viver nossa espiritualidade sem necessariamente crermos em Deus, pois espiritual é tudo aquilo que é oposto ao material.
A espiritualidade se manifesta de várias formas em nossa vida cotidiana: quando nos conectamos com a natureza, quando ouvimos uma música que nos toca, quando lemos algum livro que nos captura, quando admiramos ou praticamos alguma arte, quando nos dedicamos a algum esporte que nos dá prazer, quando fazemos o que amamos (nosso trabalho, inclusive!) e entramos em estado de flow, quando não vemos o tempo passar.
Para nos conectarmos com nossa espiritualidade precisamos acalmar a mente, silenciar nossos barulhos internos e entrar em estado de presença plena, vivendo de verdade o aqui e o agora. Precisamos nos dar um tempo de qualidade para respirar e nos reabastecer.
Aliás, na mitologia grega, a palavra "tempo" é associada a dois deuses: Kronos e Kairós. O Deus Kronos é aquele relacionado à matéria, ao relógio, é o tempo do fazer. Kronos era um Deus velho e temido, pois comia seus filhos para poder reinar soberano. Quando estamos vivendo no automático, “sem tempo nem para respirar”, estressados e angustiados por nos sentirmos devorados pelo relógio, estamos vivendo o tempo de Kronos. Este tipo de tempo é o que predomina na vida moderna, estamos sempre correndo atrás de algo, realizando tarefas, cumprindo compromissos. Quando não temos consciência disso, podemos até padecer sem nos darmos conta de que estamos tendo um burnout. Não que Kronos não seja importante para organizar as coisas, mas se vivermos apenas sob seu julgo, a vida se torna pesada, um fardo difícil de suportar.
Mas como tudo é dual e tem 2 lados, a outra palavra que em grego define “tempo” é associada ao Deus Kairós, um jovem calvo, com apenas uma mecha de cabelos na testa e muito ágil, com asas nos pés. Kairós é o Deus da oportunidade, aquele que apenas se pode agarrar encarando-o de frente. É o tempo não quantificado, da experiência, em que não se vê o tempo passar. É no tempo Kairós que vivemos a nossa espiritualidade, através de uma conexão profunda com nós mesmos e com o momento presente. Esse tipo de tempo é aquele onde 1 minuto pode valer por uma eternidade e que abastece a nossa alma, nos dando forças para lidar com os desafios da matéria. Essa conexão espiritual pode se dar de várias formas, depende das escolhas e preferências de cada um.
Inteligência Espiritual
A inteligência que faltava para dar sentido às outras
Foi mais ou menos com esse “espírito” que em 2010 Danah Zohar, uma física e filósofa americana formada no MIT, conectou vários conceitos científicos e conhecimentos antigos e trouxe ao mundo o que seria o terceiro tipo de inteligência que faltava na equação da capacidade cognitiva humana, a Inteligência Espiritual.
Questões mais profundas do ser humano, suas aspirações, propósito e valores mais elevados e até a sua energia não conseguiam ser explicados apenas pelos conceitos de QI e QE. Danah propôs então, a existência do QS (abreviação de Quociente Espiritual em inglês).
Segundo ela, uma pessoa com alto QS tem uma maior capacidade de transcender o campo material da vida e viver num nível de consciência mais elevado.
Ou seja, de saber viver e olhar a vida por uma perspectiva mais ampliada, tendo a capacidade de constantemente se questionar e se fazer perguntas fundamentais em busca de respostas que permitam uma vida mais consciente e baseada em valores mais elevados.
Como alguns exemplos dessas perguntas fundamentais, podemos citar: Qual o sentido da minha vida? Com base em quais valores estou tomando minhas decisões e fazendo minhas escolhas? O que meu trabalho significa para mim? Por que estou nesse relacionamento? Por que devo continuar a lutar quando estou cansado, deprimido ou me sentindo derrotado? O que torna a vida digna de ser vivida? Se eu morresse amanhã, minha vida teria valido a pena? Se eu tivesse só mais um ano de vida, o que eu faria com esse tempo?
Danah reafirma que temos o impulso e o anseio humano de encontrar significado e valor naquilo que fazemos e experimentamos. Sentimos a necessidade de ver a nossa vida em um contexto mais amplo, que lhe confira sentido, seja a família, o trabalho, o clube de futebol, as convicções religiosas ou o universo em si.
Ansiamos por algo pelo qual possamos aspirar, por algo que nos leve além de nós mesmos e do momento presente, por alguma coisa que nos dê e dê aos nossos atos um senso de valor, nos fazendo evoluir.
Nem o QI e nem o QE, separadamente ou combinados, são suficientes para explicar a enorme complexidade da inteligência humana. O QS é o que dá o embasamento necessário ao QI e ao QE.
Nas palavras de Danah, computadores tem QI alto (inteligência artificial), conhecem as regras e podem segui-las sem cometer erros. Animais, não raro, possuem QI alto: tem um senso da situação em que se encontram e sabem como reagir apropriadamente a ela. No entanto, nem computadores e nem animais se perguntam por que obedecem a essas regras, porque estão em determinadas situações ou se elas podem ser diferentes ou melhores. Eles se comportam dentro de limites. O QS permite que seres humanos sejam criativos, mudem as regras, alterem situações. Permite-nos trabalhar com limites. O QS nos dá a capacidade de escolher, sonhar, aspirar, criar, imaginar possibilidades irrealizadas e também uma capacidade muito importante, a de saber lidar com as adversidades e a de superar situações difíceis.
E é principalmente esse poder transformador que diferencia o QS do QE. Da forma como Daniel Goleman a define, minha inteligência emocional me permite julgar em que situação me encontro e, em seguida, comportar-me apropriadamente dentro dela. Isso significa trabalhar dentro dos limites da situação, permitindo que ela me oriente. Já minha inteligência espiritual permite que eu pergunte a mim mesmo, de início, se quero estar em uma situação particular. Eu não poderia mudá-la, criando outra melhor? Isso implica em trabalhar com os limites da situação em que me encontro, permitindo-me conduzir a situação.
O QS integra todas as nossas inteligências e nos torna as criaturas plenamente intelectuais, emocionais e espirituais que somos.
O que caracteriza as pessoas com QS altamente desenvolvido?
Capacidade de ser flexível e de se adaptar aos fatos e contextos da vida
Elevado grau de autopercepção e autoconhecimento
Capacidade de enfrentar e usar o sofrimento para evoluir
Qualidade de enfrentar e transcender a dor (não só a dor física...)
Qualidade de ser inspirado por visão e valores elevados
Relutância em causar danos desnecessários (a si, aos outros e ao todo)
Tendência para ver conexões entre coisas diversas (ser “holístico”)
Tendência acentuada para fazer perguntas do tipo “Por quê?” ou “O que aconteceria se....” e procurar respostas “fundamentais”
Ser o que os psicólogos denominam “independente do campo” – isto é, possuir capacidade de trabalhar contra as convenções
Segundo Danah, o indivíduo com alta inteligência espiritual será provavelmente também um líder inspirado pelo desejo de servir – uma pessoa responsável por trazer visão e valores mais altos aos demais e a lhes mostrar como usá-los ou, em outras palavras, uma pessoa que inspira as outras.
O líder do futuro é aquele que desenvolve a sua inteligência espiritual, que não se contenta com as respostas que tem, é um “buscador”, aquele que faz perguntas profundas, amplia sua consciência, vive valores elevados, evoluiu e ajuda a evolução de outras pessoas.
Um QS alto requer de nós abertura para um novo olhar para a vida, com espírito de descoberta e coração de criança, impulsionados pela coragem, imaginação e criatividade. Exige que deixemos de procurar refúgio no que conhecemos e que aprendamos aquilo que não sabemos. Exige de nós que vivamos as PERGUNTAS, não as respostas!
As dicas práticas de Danah Zohar para desenvolvermos a inteligência espiritual:
Tornar-se consciente de si
Sentir profundamente que quero mudar
Refletir sobre onde está o meu centro e sobre minhas mais profundas motivações
Identificar e eliminar obstáculos
Examinar numerosas formas de progredir
Comprometer-se com um caminho e seguir em frente
Permanecer consciente de que são muitos os caminhos e que posso querer mudar
E para finalizar...
Danah Zohar não é a única estudiosa do tema da Inteligência Espiritual, mas seus achados e descobertas ressoaram muito em mim e me fizeram refletir sobre minhas escolhas. O que li e pesquisei sobre o tema pelo seu olhar, juntou-se ao que já estudei sobre espiritualidade através de outras linhas de pensamento, principalmente a da Antroposofia (a ciência espiritual de Rudolf Steiner), me fazendo evoluir ainda mais como ser humano.
Hoje olho para minha vida e percebo que mesmo sem ter conhecimento e consciência sobre o assunto, percorri intuitivamente um caminho de desenvolvimento da inteligência espiritual. Há anos faço terapia e invisto no meu autoconhecimento de diversas formas, considero que tenho uma boa autopercepção de minhas fortalezas, vulnerabilidades e aspirações, trabalhei para reconhecer minhas profundas motivações e tive coragem para agir de acordo com elas mudando meu caminho profissional e deixando para trás uma vida executiva bem construída e confortável. Decidi trilhar novos caminhos, sem medo de ter que revisitar minhas novas escolhas, enfrentei com muita força e dignidade o sofrimento pelo término de um casamento e usei a dor para evoluir como ser humano. Me reinventei pessoal e profissionalmente e me permito ser até artista e professora de artes, fazendo disso a expressão verdadeira da minha essência.
Torço para que a inteligência artificial desenvolvida pelo saber da ciência e da tecnologia possa cada vez mais poupar o ser humano de realizar tarefas operacionais e repetitivas, abrindo cada vez mais espaço interno em nós para que possamos praticar a Inteligência Espiritual e sermos sempre a versão mais evoluída de nós mesmos.
E você? O que leu por aqui fez sentido? Qual inteligência você tem mais desenvolvida? O que isso revela sobre você e as suas escolhas?
Fernanda Abrantes é Coach, Facilitadora de Diálogos, Consultora de DHO e Cofundadora da Eight. Também é healing artist e empreendedora da marca de arte Dots in a Box. Desde 2015 vem ressignificando a vida e o trabalho abrindo espaço para expressar toda a sua essência através das dimensões mais sutis do desenvolvimento humano e da arte.
(1) Inteligência linguística, musical, lógica/matemática, visual/espacial, corporal/cinestésica, interpessoal, intrapessoal e naturalista.
Fontes de inspiração e pesquisa para a elaboração deste texto:
"Inteligência Espiritual, aprenda a desenvolver a inteligência que faz a diferença". Danah Zohar e Ian Marshall. Editora Viva Livros.
"Capital espiritual, usando as inteligências racional, emocional e espiritual para realizar transformações pessoais e profissionais". Danah Zohar e Ian Marshall. Editora Best Seller.
"Em busca de sentido", Viktor Frankl. Editora Vozes.
Podcast “Líder HD”
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Leia mais sobre o mito de Kronos e Kairós
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