Quando penso nesse tema não consigo percebê-lo pela ótica de gênero, mas sim de energia. É certo que a mulher possui particularidades únicas como o ciclo menstrual, a gestação, a amamentação. E isso pede dela uma gentileza maior consigo mesma. A mulher traz em si uma ancestralidade sagrada, de onde emana uma força intuitiva e sensível que foi sufocada ao longo do desenvolvimento da sociedade. Desenvolvimento esse que trouxe o bônus de poder de fato existir no mundo, mas trouxe o ônus de se desconectar de seu sagrado feminino. No entanto, o sagrado feminino enquanto energia também habita o homem. Manifesta-se nele como energia de acolhimento, de sensibilidade, de gentileza, de percepção aguçada. E o sagrado masculino também habita a mulher, como energia de força, foco, objetividade.
É tempo de a mulher se reconectar com seu sagrado para manter-se em equilíbrio. É tempo de o homem se reconectar com seu sagrado para manter-se em equilíbrio. É tempo de pararmos com polaridades, rótulos e separações e nos percebermos inteiros, unos. É tempo de a humanidade reconhecer e aceitar que é na integração e na conexão que encontra seu verdadeiro caminho de evolução.
Ana tem buscado a conexão com seu sagrado integrando suas grandes paixões e talentos através da dança e da escrita. Além disso é Coach, Facilitadora de grupos e Administradora.